Wednesday, August 29, 2007

Adivinha quanto eu gosto de ti


O melhor presente que uma mãe pode dar a uma filha... e eu recebi-o hoje!
Este é um conto de Sam McBratney que é uma "private" para nós. É sobre duas lebres castanhas... a grande lebre castanha (GLC ou a minha querida mãe) e a pequena lebre castanha (PLC ou aqui a little jordan).
A pequena lebre castanha que se ía deitar, agarrou-se bem agarrada às orelhas muito compridas da grande lebre castanha. Quis ter a certeza que a grande lebre castanha a estava a ouvir.

PLC - Adivinha quanto eu gosto de ti.
GLC - Ora bem, acho que não consigo adivinhar isso.
PLC - Gosto assim (esticando os braços o mais que podia).
GLC - Mas eu gosto de ti assim (esticando os seus braços, ainda maiores).
PLC - Humm, é muito. Gosto de ti esta altura toda (colocando-se em bicos dos pés e esticando os braços).
GLC - E eu gosto de ti esta altura toda (colocando-se na mesma posição).
PLC - É mesmo alto, quem me dera ter uns braços assim. Gosto de ti até à ponta dos pés (fazendo o pino).
GLC - E eu gosto de ti até á ponta dos teus pés (pegando na pequena lebre ao colo, e elevando-a sobre a sua cabeça).
PLC - Gosto de ti até onde eu consigo saltar!
GLC - Mas eu gosto de ti até onde eu consigo saltar (saltando tão alto que as orelhas tocaram no ramo de uma árvore).
PLC - Isso é que é saltar. Quem me dera saltar assim. Gosto de ti o caminho todo até ao rio.
GLC - E eu gosto de ti até depois do rio e dos montes.
PLC - É mesmo longe (tinha tanto sono que já quase nem conseguia pensar... então olhou para a grande noite escura, nada podia ser mais longe do que o céu) GOSTO DE TI ATÉ À LUA (e fechou os olhos).
GLC - Ora, se isso é longe. É mesmo, mesmo longe. (deitou a pequena lebre na caminha de folhas, inclinou-se e deu-lhe um beijo de boa noite, depois deitou-se muito pertinho) E EU GOSTO DE TI ATÉ À LUA... E DE VOLTA ATÉ CÁ ABAIXO.

Só mesmo o amor de uma mãe para perceber como eu estava a precisar disto...

I love you, mummy!

A minha mãe diz que é bicha... e o meu pai também!!!

... eu acredito e acima de tudo respeito!
Ai de quem, de hoje em diante, ouse utilizar a palavra "FILA" ao pé dos progenitores Jordão.
Segundo os meus queridos e sábios pais, a palavra "FILA" aplica-se a objectos estáticos, colocados em linha, seja ela recta ou curva. Ex. "FILA" de cadeiras no cinema; "FILA" de lugares num estacionamento.
Já a palavra "BICHA" implica acção, movimento... que é como quem diz, estou aqui mas quero ir para ali e, para isso, tenho esta maltinha toda à frente. Ex. "BICHA" de carros no trânsito; "BICHA" de pessoas no refeitório.
Aplicar a palavra "FILA" em todas as ocasiões é cada vez mais comum, o que se explica pela conotação depreciativa que a palavra "BICHA" arrecadou há alguns anos.
A Mãe Jordão vai mais longe:
- Eu não tenho medo de dizer que estou nas "BICHAS"!
E eu aproveito este espaço para dizer que também não tenho qualquer tipo de receio.
Se a minha mãe diz que é "BICHA" e o meu pai também, também eu o assumo com toda a frontalidade!

Tuesday, August 28, 2007

Eu ía para as cartas... mas os bigodes estão na ordem do dia!


Ao conjunto destes pedaços de cartão que fazem as nossas delícias dá-se o nome de Baralho.

O baralho mais usado nos países de língua portuguesa possui 52 cartas, distribuídas por quatro naipes constituídos por 13 cartas de valores diferentes.

Se estão a pensar que o baralho foi inventado por um português estão cheios de razão... ao que parece, o rei Carlos IV de França encomendou um jogo "muito parecido" ao pintor francês Jacquemin Gringonneur que desenvolveu as cartas do jogo de forma a que representassem as divisões sociais de França através de seus naipes: copas para representar o clero, ouro para a burguesia, espadas para os militares e paus para os camponeses.
Entretanto, na mesma altura, em Espanha, surgiu um jogo semelhante com símbolos e nomes diferentes para os naipes, mas toda a Europa percebeu que se tratava de uma imitação indecente!
Muito mais tarde e, curiosamente, em Portugal, surge um baralho com a designação espanhola para os naipes e a representação simbólica dos franceses, o que originou um jogo completamente diferente e inovador. Nós, os portugueses, somos muito originais!

Interessante é o facto de as cartas que arremessamos tão displicentemente para a mesa de jogo representarem respeitosas figuras históricas:
Rei de Ouros - Júlio César, geralmente portando um machado que simboliza as legiões romanas;
Rei de Espadas - o rei Davi, de Israel;
Rei de Copas - o rei Carlos Magno, de França;
Rei de Paus - Alexandre, o Grande, da Macedónia;
Dama de Ouros - Raquel, filha de Labão e uma das esposas de Jacó, neto de Abraão;
Dama de Espadas - A deusa grega Atena;
Dama de Copas - Judite, personagem bíblica;
Dama de Paus - Elizabeth I, de Inglaterra;
Valete de Ouros - sir Heitor ,membro da Távola Redonda;
Valete de Espadas - Hogier, primo de Carlos Magno
Valete de Copas - La Hire, cavaleiro que lutou com Joana D'Arc;
Valete de Paus - sir Lancelot.

E agora a pergunta que se impõe: porque é que o Rei de Copas é o único que não tem bigode?!

Wednesday, August 22, 2007

5 curiosidades sobre... DESPORTO

1 - O Karaté é originário da Índia;
2 - A FIFA reúne mais países do que as Nações Unidas;
3 - A Rosa Mota sofre de asma;
4 - As bolas de golf têm 336 covas;
5 - A polaca Stanislawa Walaisiewicz (Stella Walsh) venceu a prova de 100m nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932, tornando-se a primeira mulher a baixar a barreira dos 12 segundos. Em 1980 foi vítima de um assalto à mão armada numa loja. A autópsia revelou que, afinal, se tratava de um homem.
Ai, o que eu gosto deste livro das (IN)utilidades...

Monday, August 20, 2007

Harry Potter


Por respeito aos que ainda não conhecem o final desta magnífica saga não vou fazer qualquer tipo de revelação.

Fica aqui apenas uma sincera homenagem a J. K. Rowling, que me maravilha há 7 anos com esta história fantástica. Adorei do princípio ao fim...


(antes que alguém se lembre... a resposta é não! Eu não sou nada parecida com a actriz que faz de Hermione... quem diz é quem é!)

Friday, August 17, 2007

Não é uma paixão efémera... a pesca é a minha vida!


A todos aqueles que acharam que tinha sido sorte de principiante, aqui fica a prova de que eu já sei pescar! Desta vez o local escolhido foi Oeiras com a companhia do meu mestre das pescas, P.!

Apesar das condições adversas (esquecemo-nos de levar bolos e chocolates pelo que demasiado cedo entrámos em hipoglicémia) pesquei um... BODIÃO! Como é evidente nenhum de nós sabia de que peixe se tratava mas nestas coisas os pescadores são como uma família e uns senhores elucidaram-nos, deixando os avisos: "não é muito saboroso" e "isso só fritando os lombinhos".

Foi nesta altura que olhei para "El Bodion" (que ainda lutava pela sobrevivência) e pensei que se tivesse um aquário de água salgada era para lá que ele ía... fritá-lo é que não que o peixe é giro que se farta! E assim, com a mesma mão com que o tinha tirado da água (e com a autorização do meu mestre), devolvi-o ao seu habitat natural... O P. acha que ele não tinha hipótese já que estava mais para lá do que para cá, mas eu gosto de acreditar que ele está feliz a nadar no mar... mas com uma marca de anzol nas beiças! hehehe

O Bodião (que eu desconhecia):
Espécie sedentária, comum nas águas portuguesas, habita preferencialmente zonas resguardadas, de rocha ou com ervas marinhas, até aos 25 metros de profundidade. Muito activos durante o dia, altura em que procuram alimento, são solitários, extremamente territoriais e hermafroditas. Apresentam olhos salientes, boca pequena em relação ao tamanho do corpo e o corpo revestido de pequenas e finas escamas, com barbatanas pouco desenvolvidas. As suas cores mais vulgares são o castanho e o verde, podendo variar entre cores únicas, manchas de cores variadas, cores do arco-íris e outras cores típicas dos peixes tropicais. As diferentes cores e morfologias do corpo dividem-nos em várias espécies encontradas em Portugal, podendo algumas atingir 1m de comprimento e 4/5 quilos de peso.

Monday, August 13, 2007

(IN) utilidades

... ou um dos melhores livros que eu já recebi! Gracias Gordy, sabes que vou explorar até mais não e partilhar com os meus queridos amigos através deste espaço virtual!
(Assim, de repente, abro o livro numa página ao acaso)

"os ruivos precisam de mais anestesia para ficarem inconscientes do que as pessoas com outras cores de cabelo"

Adoro estas coisas mas confesso que me faz falta alguma explicação/justificação para ficar convencida. A que propósito?! Já alguém tinha ouvido falar nisto?! Não vejo referências bibliográficas neste excelente exemplar portanto fui investigar...

É VERDADE! Está científicamente provado!

"Redheads are a 'tough knockout'" é uma expressão frequentemente utilizada pelos anestesistas. Investigadores da Universidade de Louisville, Kentucky provaram através de um estudo experimental que as pessoas de cabelo ruivo precisam de cerca de 20% mais de quantidade de anestesia do que as pessoas com outra cor de cabelo.
Os autores afirmam que a cor de cabelo ruiva está associada à mutação de um gene (MC1R) e que este gene pode estar envolvido na complexa relgulação neuromodulatória do sistema nervoso central...

Está explicado!

Vou confiar... espero não me desiludir!


Foi doce... mas acabou-se!


Eis que me vejo em frente ao computador na minha alegre casinha depois de mais umas férias maravilhosas na magnífica vila de Sagres.

DIZ QUE quando nos estamos a divertir o tempo passa a correr. Assim, esta estadia de uma semana não pareceu durar um fósforo... Foi MUITO BOM!

A casa dos senhores Henriques, a óptima companhia (os clássicos, os reforços, os permanentes e os intermitentes, as visitas e as surpresas), as praias (com e sem ondas), o sol (a horas próprias e impróprias com direito a chapéus e tenda), as noites (os jogos, a música, a afonia e a risada).

Enfim, já estou cheia de saudades...