Eh Toiro Lindo!

Claro que adorei a experiência!!! Claro que vou repetir!!! E claro que vou apagar todas as mensagens depreciativas em relação às touradas que eventualmente surjam com este post (o blog é meu, eu gosto, e escrevo o que eu quero).

Ainda melhor do que a corrida em si, foi a companhia do meu querido pai. Eu bem vi o olhar ciumento do J. Moura quando, por momentos, o pai Jordão desviou para si as atenções do Campo Pequeno ao saltar da cadeira para assistir uma senhora que se sentiu mal.

As gargalhadas com as pérolas que ouvimos durante a noite: do público ("eu ontem jantei com o J. Moura, quer dizer, jantámos no mesmo restaurante, quer dizer, no fundo ele é que jantou comigo porque eu já tinha chegado quando ele entrou"), do praticante com muito pouca prática depois de falhar um milhão de vezes e quase assassinar o seu cavalo ("só mais um ferro agora é que é") e dos forcados antes de apanharem com um bicho de 500Kg em cima ("onde é que está o meu toiro preto?").

Adoro estes "dates", estes momentos que partilhamos. Eu sei que muita gente diz isto mas eu é que tenho o Melhor Pai do Mundo! Está sempre lá. Sentado ao meu lado numa Tourada (apesar de não ser particularmente fã), a puxar cordelinhos para que os meus sonhos de tornem realidade (mesmo durante as férias), a chamar-me a atenção quando podia ser melhor, a dar-me a mão quando me estou a afundar e a fazer das minhas as suas causas. Sempre com aquele olhar a rebentar de orgulho e amor. Em suma: quando eu rio, quando eu choro e até quando eu acho que não preciso... Obrigada por tudo!